O Livro que é o 16º volume da Coleção Patrística, Dos Bens Do Matrimônio – A Santa Virgindade – Dos Bens Da Viuvez: Carta A Proba E A Juliana, de autoria de Santo Agostinho, compreende em um só livro três brilhantes obras deste que foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo.
Confira as propostas que a leitura traz:
O Livro Dos Bens Do Matrimônio é o tratado sobre Os Bens Do Matrimônio de Santo Agostinho, a única síntese expressamente dedicada ao tema do matrimônio em toda a patrística. Agostinho expressa com muita clareza os bens do matrimônio: A Descendência, A Fidelidade e O Sacramento:
A Descendência: que o filho seja acolhido com amor cordial, seja cuidado com bondade de coração e criado no temor de Deus.
A Fidelidade: quer dizer não ter relações com outro ou com outra fora do matrimônio.
O Sacramento: que o matrimônio não seja violado.
“O elemento fundamental do matrimônio é a comunhão de vida e a geração de filhos. Marido e esposa juntam-se, por isso, para viverem juntos, para agirem juntos, para pôr tudo em comum, de modo que nenhum deles têm algo de seu, nem mesmo o próprio corpo.”
O Livro A Santa Virgindade escrito por Agostinho, distingue-se de todas as suas predecessoras pela elevação de sua doutrina, pela maneira nova e apropriada que emprega para celebrar a virgindade. Este tratado é uma das primeiras obras dele como bispo de Hipona. Seu tema é a apologia da virgindade e uma viva exortação ao voto de perpétua continência, aliada à prática da virtude da humanidade.
Esta obra foi composta em duas partes. Na primeira Santo Agostinho argumenta a respeito da virgindade em si mesmo, tendo Cristo e Maria como modelos perfeitos. A seguir, mostra a superioridade da vida consagrada a Deus pela virgindade, acima do estado matrimonial.
O Livro Dos Bens Da Viuvez: Carta A Proba E A Juliana mostra que ao bispo de Hipona, Santo Agostinho, chegam cartas de todo o lado: da Palestina, Milão, Espanha, Gália, Roma. Todos queriam consultá-lo. Torna-se o árbitro da igreja latina. Jamais houve homem mais alerta, mais receptivo, mais identificado com os problemas contemporâneos e mais bem preparado para orientar a consciência de seus irmãos.
No grupo de cartas endereçadas a mulheres, conta-se bom número de missivas, todas de interesse pastoral, visando o conforto e a direção espiritual de suas correspondentes, entre elas as viúvas Proba e sua nora Juliana, que ao sofrerem opressão do vândalos em Roma, fogem para a África, numa cidade vizinha, onde conhecem o então bispo de Hipona, Santo Agostinho.
As correspondências de Santo Agostinho com a família de Proba reserva cinco cartas que são das mais expressivas do epistolário agostiniano.
Santo Agostinho Nasceu na região norte da África em 354, viveu num monastério por um tempo. E Em 395, passou a ser bispo, atuando em Hipona, uma cidade na província romana do norte do continente africano, na era patrística, período em que escreveu Os Livros: Dos Bens Do Matrimônio – A Santa Virgindade – Dos Bens Da Viuvez: Carta A Proba E A Juliana, ele é amplamente considerado como sendo o mais importante dos Padres da Igreja no ocidente. Morreu em 420. Santo Agostinho é considerado o santo protetor dos teólogos, impressores e cervejeiros. Seu dia é 28 de agosto, dia de sua suposta morte.
Para o bispo, nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus, A Bíblia, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. Defendia também a predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada anteriormente por Deus.
“Quem se casa está bem, quem não se casa está melhor.” [referência 1Co 7.27]
(Santo Agostinho)